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{CIDADE NEGRA O TEMPO TA PASSANDO}



A notoriedade da cidade expressa na cultura popular é encontrada em romances, peças teatrais, filmes, músicas, vários tipos de revistas (por exemplo, esportes, entretenimento, negócios, comércio e acadêmicas), e nos meios de comunicação. Chicago tem apelidos numerosos, que refletem as impressões e opiniões históricas e contemporâneas sobre Chicago. Os nomes mais conhecidos incluem: "Chi-town", "Windy City" e "Second City". Chicago também tem sido chamada de "a mais americana das grandes cidades."[9][10]




{CIDADE NEGRA O TEMPO TA PASSANDO}



Prédios, casas e até mesmo ruas, em Chicago, eram quase todas construídas de madeira - fa(c)to natural ao maior fornecedor mundial dessa matéria prima. No verão de 1871, uma temporada anormalmente e extremamente seca, com apenas um quarto da precipitação normal, criou o cenário propício para um grande incêndio, que se iniciou na zona sul e rapidamente alastrou a toda a cidade. O Grande incêndio de Chicago, que se iniciou num estábulo, logo se espalhou devido a ventos secos e fortes. O incêndio causou a morte 300 pessoas, além de tornar 90 mil desabrigadas, e de causar mais de 200 milhões de dólares em danos.[carece de fontes?]


A década de 1920 foi um tempo de prosperidade na cidade, bem como nos Estados Unidos em geral. A indústria ainda prosperava, os habitantes da cidade gastavam seu dinheiro sem pensar. Bons tempos criados pela primeira guerra mundial que pareciam que iriam durar para sempre. A década de 1920 também foi marcada por altas taxas de criminalidade, com diversas gangues lutando entre si, pelo controle regional de drogas e álcool (então proibido no país).[14] A Grande Depressão, em 1929, e que durou até 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, foi um duro golpe para a economia da cidade. Indústrias, lojas e firmas iam à falência diariamente. A taxa de desemprego era de 40%. Mesmo assim, uma grande Feira Mundial foi organizada em 1933, no centenário da cidade. Crescimento econômico voltou a ocorrer com a Segunda Guerra Mundial. Em 1942, a cidade foi palco da primeira fissão nuclear controlada, no que ajudou no desenvolvimento da bomba atômica.[carece de fontes?]


A cidade continuou um período de desenvolvimento moderado, porém, contínuo, desde o final da Segunda Guerra Mundial até os tempos atuais. Com a eleição do prefeito Richard J. Daley, em 1955, que governou a cidade até sua morte, em 1976, Chicago teve quatro grandes vias expressas, e o Aeroporto Internacional O'Hare construídos, além da inauguração da Torre Sears, que seria o arranha-céu mais alto do mundo até 1998, quando foi superada pela Petronas Towers.[carece de fontes?]


Ao longo do ano a cidade pode experimentar extremas ondas de frio no inverno e intensas ondas de calor de verão que podem durar durante vários dias consecutivos. Há também muitos dias suaves de inverno e verão. Não são incomuns temporais durante a primavera e o verão, sendo que por vezes podem ocorrer tempestades de granizo, ventos fortes e tornados.[20]


A partir das duas últimas décadas do século XIX, Chicago foi o destino de ondas de imigrantes da Irlanda, além de Europa Meridional, Central e Oriental, incluindo italianos, judeus, poloneses, lituanos, sérvios e tchecos.[38] Para estes grupos étnicos, a base da classe trabalhadora industrial da cidade, foram adicionados um influxo adicional de afro-americanos do Sul dos Estados Unidos, sendo que a população negra de Chicago chegou a duplicar entre 1910 e 1920 e duplicou novamente entre 1920 e 1930.[38]


O Lincoln Park contém o Lincoln Park Zoo e o Lincoln Park Conservatory. O River North Gallery District apresenta a maior concentração de galerias de arte contemporânea do país, fora da cidade de Nova York.


De Schlossberg se tem uma vista incrível da cidade e da floresta negra. Vemos, ainda, a catedral (Munster), datada do século XIII. É perto dela que está a Rathauplatz (Prefeitura) e a igreja St. Martin.


Para quem não tem muito tempo disponível para viajar, uma opção é fazer viagens curtas para cidades perto de casa e assim respirar novos ares para relaxar um pouco. Desta forma, fazer viagens de final de semana para destinos próximos é uma excelente opção. Montei essa lista de cidades perto de São Paulo para passar o final de semana.


Baltimore, a cidade do Pantera Negra Na primeira cena do filme, é mostrado um flashback que acontece em Oakland, nos Estados Unidos. A escolha desse local não é por acaso: a cidade localizada no estado da Califórnia foi o berço do movimento do Partido dos Panteras Negras, que surgiu como reação após episódios seguidos de violência policial cometidos contra a população negra.


O que eu acho interessante é o facto de a comunidade negra da cidade estar a ganhar mais voz. Viver nas periferias não é fácil. Viver na herança do Programa Especial de Realojamento não é fácil, mas estamos agora a usufruir do resultado desses programas, que não foram pacíficos de todo. O PER também deu lucro a muitas pessoas. A miséria é lucrativa. Foi um pau de dois bicos, porque tínhamos de tirar as pessoas daquela situação mas a que custo? A questão da mobilidade nas periferias é importante. Quando um indivíduo para ir trabalhar tem de apanhar três transportes é complicado. O tempo que essa pessoa vai passar nos transportes é tempo que não vai passar com a sua família. Há muitos jovens que vivem naqueles bairros e que não têm um acompanhamento tão grande dos pais. Essas pessoas partem em desvantagem. Os números ainda não são assim tão gritantes mas começa-se a ver pessoas daqueles lugares que se formaram e que têm uma voz, que têm um emprego que já não passa pela restauração, pela limpeza, pelas obras. Hoje são 20, amanhã são 30.


Tem vindo a crescer. Estou muito curioso para ver esta geração, a geração do DJ Marfox e aquilo que eles desenvolveram no subúrbio, no bairro da Quinta da Vitória. Eles estão a viajar pelo mundo. Há pouco tempo saiu um artigo sobre eles na Fader. Não imaginas a alegria que me dá ver esta geração ser bem sucedida. É a prova de que é possível! Que naqueles bairros é possível criar valores. E pergunto agora: quantos estúdios de música existem naqueles bairros, deixando de lado os quartos destas pessoas? O presidente da Câmara ou o presidente da junta de freguesia estão a olhar para o facto de um jovem daquele bairro estar a levar a bandeira da cultura da cidade de Lisboa, do país, para as páginas da Fader, que é só a Bíblia dos hipsters do mundo inteiro? Não sei se está a ser feito algo nesse sentido, mas quero saber, porque estes jovens estão a criar algo importante.


Entrei pela janela. Você não me conhece. Poderia ter entrado pela fresta da porta, mas a janela entreaberta me seduziu. A casa constantemente fechada me provoca. A ausência de luz solar, ruídos do bairro, sopros de ar nas cortinas me enfurece. A inexistência de cheiros de coisas vivas parece afirmar que a cidade é desprezada por tudo aqui. Desprezo insuportável. As paredes sem poros justificam também a minha ira. Não trema. A minha visita poderá ser um perigo para esta fortaleza mofada. Levante. A imobilidade acabou. Não pergunte quem eu sou. Não responderei de onde vim. Abra as outras janelas. Tristeza, dúvidas, a agonia infinita deste mausoléu serão destruídas. O conforto da sua arrogante solidão está encerrado. Anos e mais anos da sua vida foram gastos nesta poltrona grudada ao seu traseiro. Até mesmo na rua ela era levada mantendo o conforto das suas agonias. O mundo visto, interpretado e sentido na poltrona de veludo também me enfurece. Inquietações, angústias imóveis não me comovem. Você está perdido. O desconforto de um tempo alheio ao seu desespero nunca existiu, é indiferente para as suas crises existenciais. O passado esgotado, o futuro promissor, ou inútil, misturam-se ao presente da sua tristeza inerte. Nesta casa expurga-se qualquer coisa que possa perturbar o pessimismo cansado, ou as ideias revolucionárias conspiradas solitariamente. Você agora está em apuros. O tempo das paredes sem poros será aniquilado. O tempo dos relógios, dos calendários, das agendas será destruído implacavelmente. Pegue o livro no canto da última prateleira da biblioteca. O livro azul. Senta na poltrona deformada pelo seu traseiro. Leia sentado com este corpo trêmulo, mas não gagueje. Você não consegue me ver, porém tenho o poder de tocá-lo. Aqui sou apenas uma voz. Pegarei a sua mão e abrirei uma página. Minha voz tem corpo. É cedo para saber meu nome. Não tenha medo. Fale alto o que você está lendo. Leia sem murmurar. Não estou ouvindo, diga as palavras com força:


Amanhece. Atravesse a fronteira da sua casa. Esqueça a calça mijada, não tema. Você está perdido. A passagem será inesquecível. Antes a porta era o marco de separações amenas para a sua consciência. O lá e o aqui foram demolidos. O tremor do susto que faz tremer sua carne transforma-se agora na tremura do corpo sem suporte, sem chão, sem segurança. Atravessar a porta neste momento é perigoso. Veja, repare, após a passagem as quimeras perderam um pouco do peso. Você morreu. Os rastros de quem você é, suas esperanças e desesperos a desdenhar a cidade serão pouco a pouco aniquilados. Durante a caminhada o deserto da casa mofada será invadido. Esqueça o que ficou para trás. Olhe com atenção, o deserto na rua é povoado, sujo, fedido, áspero e cheio de surpresas. Observe com os pés e descobrirá que os usos e desusos da cidade impedem a monotonia da paisagem através de cheiros, texturas e formas nunca concluídas. Do alto a Avenida Brasil, apesar da circulação acelerada dos carros, seria um deserto untado por asfalto onde nada acontece. Veja sem a arrogância dos óculos, e constatará que a perenidade das coisas é usurpada; um embate entre matérias é incessante; nele a esperança não é bem-vinda, seria inútil. O tempo é outro. Siga, mais adiante algo acontecerá. Ande sem curvar o corpo. Após a primeira morte o peso das quimeras tornou-se menor. Sinta a brisa, o orvalho, o frescor nos pés descalços. O desconforto o espera. Quem sou eu, não torne a perguntar, já lhe falei que você saberá quando avistar o pássaro no chão e a pedra que sangra. Siga em frente e não olhe para o que passou. Ande rápido até o início da Avenida Brasil. Pare ao lado do cemitério do Caju. Caminhe até este lugar em silêncio. Na primeira parada voltarei a lhe guiar. Não direi meu nome. Serei apenas uma voz. Ande um pouco mais. Não tente lembrar o que ficou atrás da sua porta. Esqueça a poltrona deformada, a origem das quimeras, a esperança, as desesperanças testemunhadas pelo quarto sem poros. Você está conseguindo, ótimo, a tremura não o impede de caminhar. O medo está passando, ande. A cidade desfocada, embaçada, lhe espera. O Cristo Redentor está de costas para o Rio de Janeiro da sua viagem. A paisagem embaçada roga outra memória. O seu passado e o seu futuro correm o risco de perderem o rumo. Os anjos estão próximos. Observe, fique atento, as quimeras estão se dissolvendo. Você está perdido.


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